24.1.08

Bignightzinho

Assista Meu Nome não é Johnny. Faça esse favor a si mesmo.


Com certeza você vai achar alguém que conhece no filme. Eu vi no protagonista um ex-amigo. História clássica: garoto bem de vida experimenta algumas substâncias coloridas e, depois de ter se encontrado na droga, começa a vendê-la para outros garotos e garotas bem de vida pra sustentar o vício. Como o João Estrella, esta pessoa também se ferrou bonito.

Nossa classe média é hipócrita e corrompida, já atestavam nossos intelectuais e escritores dos séculos passado e retrasado. Mas se formos pensar no que rolou nos últimos anos, percebemos que o tapete da classe média já está em cima de sujeira demais. Não dá mais pra esconder tanta porcaria.

Joões Estrellas, Brunas Surfistinhas e Suzanes Richthofens infestam os barzinhos da moda, os shopping-centers e as faculdades de renome. Eles estão do teu lado. Eu achava a Suzane até que bonitinha quando a via nos intervalos na PUC. Claro, não tinha noção que a menina era matricida. Era só a ‘loirinha gata’ do Direito.

Não sei o que vem acontecendo ultimamente com o cinema nacional. Sei que se a coisa continuar assim, vamos começar a exportar cultura novamente para o mundo inteiro. Disse cultura, não novela vagabunda e literatura bunda-mole.

E, se pensar não for a sua, assista por outro motivo. A Cleo Pires está maravilhosa, apesar de um ou outro quilinho extra aqui e ali.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ainda não assistí ao filme mas pelo que andei lendo vale mesmo a pena.O cinema nacional está finalmente crescendo, evoluindo..que maravilha!
Todo mundo conhece alguem que já entrou feio neste sub mundinho e infelizmente ? nem todos sao sobreviventes!!muitos acabam mal..bem mal.e de quem é a culpa? eis o X da questão!
mas ...por enquanto vale a pena aprender com estes exemplos e exportar o que resta de bom neste país.