Coitados dos banqueiros. São como nós. Choram, amam, fazem cocô, sonham, ficam bêbados... Mas levam uma fama horrorosa. “A culpa é dos banqueiros, com seus lucros!”, quem nunca falou ou ouviu? Mas eles são padeiros. São lojistas. Compram por um preço e vendem por um maior, numa constelação de impostos. É um negócio como outro qualquer. Sim, rola sacanagem, mas nada muito diferente do que acontece nas empresas brasileiras de todos os setores.
Não vou falar que simpatizo com eles - os vejo mais como oportunistas. Aproveitam que no Brasil existe um Estado doente que torna a economia em um ambiente ideal para um sistema bancário distorcido. De qualquer forma, essa semana lembrei de uma piadinha contada a mim por um alto executivo de um banco paulista. Ele me disse que é a favorita de seu patrão:
Um homem com problemas cardíacos foi parar no hospital. Lá, os médicos o avisaram que teria que fazer um transplante de coração.
- Geralmente não temos órgãos disponíveis de imediato, mas você deu sorte: temos dois corações sobrando. O primeiro pertenceu a um banqueiro de 96 anos. O segundo, a um tri-atleta de 21. Pode escolher qualquer um dos dois.
- Fico com o do banqueiro!
- O que?! Ele nem bate mais direito! Olhe para o do tri-atleta, como está saudável.
- Geralmente não temos órgãos disponíveis de imediato, mas você deu sorte: temos dois corações sobrando. O primeiro pertenceu a um banqueiro de 96 anos. O segundo, a um tri-atleta de 21. Pode escolher qualquer um dos dois.
- Fico com o do banqueiro!
- O que?! Ele nem bate mais direito! Olhe para o do tri-atleta, como está saudável.
- Tudo bem, mas o do banqueiro nunca foi usado.
Mas que dó eu tenho dos donos de bancos...
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